quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Joan Miro, Carnival of Harlequin, 1924


Retirei este texto de outro blog, mas achei muito bonito:


"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouvemúsica, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não sedeixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda demarca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa comquem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre obranco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinhode emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz como seu trabalho, seu amor, quem não arrisca o certo pelo incertopara ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos umavez na vida fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua másorte ou da chuva incessante.Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,não pergunta sobre um assunto que desconhece ou nãoresponde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estarvivo exige um esforço muito maior do que o simples facto de respirar.Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágioesplêndido de felicidade."

ESTEJAMOS SEMPRE VIVOS!
Pablo Neruda



Agapi

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