domingo, 26 de fevereiro de 2006


VIDA, VIVER, MORRER, MORTE.....


A essência da vida é algo que nos preocupa desde que nos conhecemos como pessoas. O que andamos aqui a fazer, de onde vimos, para onde vamos... na minha opinião devíamos encarar a vida como uma passagem, encarar a o facto de termos uma alma que se transporta de corpo em corpo, que enquanto num corpo procura a perfeição, procura atingir um outro nível, para passar a etapa seguinte. E que mais é a vida do que uma procura e resposta a novas etapas, tentando ultrapassar novos “obstáculos”...

Talvez me perca do solicitado, a morte é algo que sabemos não escapar ou não fugir... um dia todos a iremos receber, mas é também algo desconhecido, que nos provoca sensações que são sempre desconhecidas, a perca de alguém terrestre, de um corpo físico que deixamos de ter a presença, alguém que não poderemos mais ver, falar e conversar... e é algo que nunca estamos preparados, por mais fortes que sejamos. A morte abala nos a todos, e cada um tem a sua maneira de a ultrapassar, uns riem, outros choram. Mas há alguém que partiu, uma alma que deixou o seu corpo físico. Será que cumpriu a sua missão? Só cada um o saberá...

Á uns tempos descobri a minha missão e dei por mim a reflectir na minha vida... Dizia o seguinte:

" Para você, dou a missão de servir, pois o homem deve estar ciente de seu serviço em favor de outros. E para que ele possa aprender a cooperar, bem como ter a habilidade de enxergar o outro lado de suas acções. Eu colocarei você em todo o lugar onde haja discórdia e, pelos seus esforços, lhe darei o dom do amor".

E realmente encaixa em mim, nem mais...

Talvez seja uma maneira de explicar o que nos traz a vida. Um dia alguém me falou nesta questão das missões de vida, e de toda a relação com a nossa data de nascimento, não sei a veracidade disso, mas neste momento acredito que sim, que tenho uma missão a cumprir.

Que antes de morrer, e antes da minha alma partir, vou conseguir aperfeiçoar me mais um pouco e fazer mais um pouco da minha missão...

....

Sentimos nos injustiçados sempre que alguém morre, é de facto quem fica que vive com a morte de alguém, e não quem morre, se Deus assim o decidiu é porque assim o tinha de ser, uma nova fase, uma nova etapa, um fim...

E que mais é isto senão mais uma procura, um tentativa de encontrar uma resposta, tantas visões nos passam no dia a dia, tantos modos de vida, de pensar, tantos modos de morrer... sofrimento para crescer... Deus ama nos e deixa nos aprender. Assim como nos amamos os nossos “filhos” e por vezes os deixamos cair para que aprendam o caminho certo. (descobri isto à pouco tempo, quando lia um livro) é a realidade, temos de sofrer para crescer, para nos aperfeiçoarmos. É importante que os outros nos saibam ajudar neste caminho, e não nos prendam...

15 de fevereiro de 2006

AGAPI

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