domingo, 29 de outubro de 2006

Hoje temos uma colaboração para o nosso blog, BIGADA****


Levei-te comigo
a porta estava entreaberta
saltamos para o grande palco
nao fixamos o olhar,
mostrei-te todas as minhas danças.
Desculpa... se sorrir sorris
se chorar choras...
hoje as lagrimas fluiram.
Não acendas a luz
o meu sonho iluminanos,
nao deixes entrar ninguem
somos suficientes para aplaudir.
Ouves bem os ecos...
vês as minhas gargalhadas...
aparas o meu desabafo...
Sentes-te insuficiente mas foste grande,
os olhos nao mentem...
tens sono... ja tinha reparado,
vais embora... eu fico,
vou fazer mais uns recortes
cavalos de varias cores
toiros de varios efeitos
vou deitar-me e adormecer...
Obrigado...
Hoje a praça é minha!


LUIS ILACO




Post by AGAPI*

quinta-feira, 26 de outubro de 2006


" As memórias são como uma natureza morta pintada por dez estudantes de arte diferentes: alguns vão basear-se no azul; outros no vermelho; alguns serão fortes como Picasso e outros sumptuosos como Rembrandt; alguns serão próximos e outros distantes. As recordações estão nos olhos do observador; não há duas que lado a lado sejam exactamente iguais. "
by Jodi Picoult, in Memórias Esquecidas
26 de Outubro de 2006
Papillio

terça-feira, 24 de outubro de 2006


Como é que sabemos onde começa e termina algo na vida?

Uma localidade é sinalizada com uma tabuleta que diz o seu nome precisamente onde esta começa, e a mesma tabuleta, desta vez com um traço vermelho bem vincado aparece a sinalizar o fim.

Um filme é introduzido pelo nome no início e a própria palavra fim quando termina.

Uma música começa com um som ligeiro e termina do mesmo modo, até nós próprios sentirmos que acabou.

Agora pergunto… como é que sei quando é que termina um sentimento?

Como é que sei o que é o fim?
24 de Outubro de 2006
Papillio

sexta-feira, 20 de outubro de 2006



AGAPI*

quinta-feira, 19 de outubro de 2006


" E a vida é mesmo assim, feita de imprevistos e contratempos, de sorte e de azar. Umas coisas escolhemos alterar, outras deixamos permanecer imóveis, sustentadas como marionetas, presas pelos finos fios invisíveis cujas mãos do Criador habilmente controlam. E são as coisas pequeninas que importam e as que não podem ser mudadas. O que é grande ou não é totalmente subjectivo, pois muitas coisas, tal como as estrelas, podem ser ínfimas à vista mas enormes ao perto e no coração. O amor é a única grandeza que não admite medidas, pois quando se revela revela-se num todo completo. É algo certo e seguro. Quem ama não tem dúvidas e é isso que leva homens a construírem pontes, a elevar monumentos e a derrubar fronteiras, mesmo sem conseguirem expressar verbalmente a grandiosidade desse amor.
(...)
O tempo que cada um leva a aprender a ler nas entrelinhas é relativo, mas pouco importa, porque no fim não só a espera compensa como quem ama de verdade aguarda o momento certo e esquece mesmo as horas e os minutos. "
by Diana Mendonça e David Marle,
in Espero por ti em Paris
Porque um dia alguém me disse que jamais conseguiria ler as "minhas" entrelinhas, como eu própria sempre fiz aos outros ... porque esse mesmo alguém, não soube ver que o tempo para o aprender é relativo e que depende apenas do amor verdadeiro ... pois só com ele a impaciência da espera das horas e dos minutos para ler o que não foi escrito, e ouvir o que não foi dito se dissipa ...
Para esse alguém, apenas digo que não era o dia ... não era a hora ...
19 Outubro 2006
Papillio

segunda-feira, 16 de outubro de 2006



Ouve-se o mar...

Agora, que a chuva cai, devagar
La fora, e a noite vem devorar
O sol, e tudo fica em silencio

Na rua, e ao fundo, ouve-se o mar.
Ouve-se o mar.


Agora, talvez te possas perder
Devora, o que a saudade te der

A vida leva pra longe pedacos
O tempo, deixa o sabor de um regaço.
E ao fundo, ouve-se o mar.
Ouve-se o mar.


Agora, que a agua inunda os teus olhos

E o mundo, ja nao te deixa parar

No escuro, voltam as histrias perdidas

Na alma onde nao podes tocar.

E ao fundo, ouve-se o mar.
Ouve-se o mar.


Mafalda Veiga

domingo, 15 de outubro de 2006

" Acho que é uma questão de amor: quanto mais amamos uma recordação, mais forte e estranha ela se torna."


by Vladimir Nabokov
Será preciso dizer mais ... ?
15 Outubro 2006
Papillio

sábado, 14 de outubro de 2006


Sento-me a olhar para trás... Passa um dia, passam dois dias, passam três e tudo se revolta...
Tentamos uma, duas, três vezes... e mantém-se na mesma...

Fazemos planos, apesar de não os querermos fazer, somos assim, acreditamos, queremos...
No fundo temos medo, mas arriscamos... Sentimo-nos incompreendidos, sentimos que falta qualquer coisa, falta aquilo que sempre faltou...

Mas continuamos a acreditar que a vida nos sorri.

Acredito num mundo perfeito, num mundo cor-de-rosa... num mundo que gira à nossa volta...


AGAPI*

sexta-feira, 6 de outubro de 2006


Percorrer a paz ...
6 Outubro 2006
Papillio



Agapi*

quinta-feira, 5 de outubro de 2006


" O fogo e a esperança estão relacionados, como todos sabem. Da forma como os Gregos contaram a história, Zeus nomeou Prometeu e Epimeteu como responsáveis pela criação da vida na Terra. Epimeteu criou os animais, atribuindo-lhes qualidades como a velocidade e a força, a pelagem e as asas. Na altura em que Prometeu criou o homem, todas as qualidades melhores, já tinham sido atribuídas. Ele contentou-se em fazê-lo caminhar erecto, e deu-lhe o fogo.
Zeus, irritado, retirou-lho. Mas Prometeu viu a sua criação, o seu motivo de orgulho e alegria, a tremer sem poder cozinhar. Acendeu um archote no Sol e entregou-o de novo ao homem. Para castigar Prometeu, Zeus mandou acorrentá-lo a uma rocha, onde uma águia se alimentou do seu fígado. Para castigar o homem, Zeus criou a primeira mulher, Pandora, e deu-lhe um presente, uma caixa que estava proibida de abrir.
A curiosidade de Pandora levou a melhor, e um dia ela abriu a caixa. Saíram de lá pragas, miséria e maldade. Ela conseguiu fechar bem a tampa antes que a esperança se escapasse. É a única arma que nos resta para combater. "
by Jodi Picoult, Para a Minha Irmã
5 Outubro 2006
Papillio

"Duvidai que as estrelas são fogo;
Duvidai que o Sol se move;
Duvidai da verdade para mentir;
Mas nunca duvideis que eu amo."
by William Shakespeare, Hamlet
5 Outubro 2006
Papillio

domingo, 1 de outubro de 2006

"Ninguém dá início a uma guerra - ou melhor, ninguém no seu juízo perfeito deve fazê-lo - sem que antes esteja claro na sua mente o que pretende alcançar através dessa guerra e como pretende conduzi-la. "


by Carl Von Clausewitz


Quem fala em guerras, fala em tudo o mais ... fazer por fazer ñ deveria ser um lema ... pensar no que se faz, no que se diz, nas finalidades das coisas, ñ pode tornar tudo mais simples ... ???


1 Outubro 2006


Papillio