domingo, 29 de julho de 2007

Encosta-te a mim - Jorge Palma





Agapi*

sexta-feira, 27 de julho de 2007




"Quando tu amas alguém fazes tudo,
Fazes coisas impensáveis que não consegues
explicar

Disparas contra a lua e dispensas o sol

Quando tu amas alguém


Negas a verdade e acreditas na mentira

Algumas vezes Acreditarás que até podes voar.

Começas um tempo de solidão

Quando tu amas alguém

Quando tu amas alguém
O sentirás no teu intimo
E nada pode mudar a tua crença


Quando queres alguém
Quando precisas de Alguém

Quando tu amas alguém

Quando tu amas alguém
Sacrificas-te - dás tudo o que tens

Não pensas duas vezes e arriscas tudo

Aconteça o que acontecer

Quando tu amas alguém
Disparas contra a lua e dispensas o sol

Quando tu amas alguém."




Um dia num momento importante da minha vida, (alguém) deu-nos um pequeno papel com uma música traduzida, uma música que todos nós já ouvimos... Do mais banal possível! E que tem muito significado... Foi dada por uma razão, mas desde ai acompanha-me...

Hoje vem para aqui...




Agapi*

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Amendoeira em Flor - Van Gogh


Hoje acordei ao som da tua música, que me embala e me adormece...
Acordo com aqueles sentimentos que tu sabes e que respeitas, porque sentes o que te pertence e o que é teu!

Eu preciso dessa música... preciso de me embalar nos teus braços... onde tu "cantas" para mim...

Agora com a tua música e com o teu som, as "imagens" fazem sentido... Os bateres de portas deixam de fazer barulho e as janelas abrem-se com muita luz...

E agora que te oiço... mesmo sem ouvir... vamos mergulhar nesta água, por vezes gelada e por vezes quente... Fervilhante!!



Peço por "outro ti"... para que as músicas, num dia bem longínquo, toquem todas o mesmo som, e que as canções de embalar sejam próprias de cada um dos nossos...



AGAPI*

quarta-feira, 18 de julho de 2007




Não sei qual é o deus que tu rezas

Nem sobre o que manifestas

Deixa o conhecimento entrar em ti

Como o som de 1 orquestra

Que toca melodias

Em plena sintonia

A prática igualasse à teoria

Pelo menos por 1 dia

Onde a brisa mais serena

E o furacão mais violento

Dançam entre si à luz do conhecimento

Esquece o profano e o satírico

O real e o empiríco

Esquece tudo o que te rodeia

E abre o teu espírito

Para esta nova odisseia

Cantos encantados como sereias

Aprende a conhecer o que receias

Tenta compreender o que odeias

E talvez aí

Estejas realmente preparado

Para entrar neste novo mundo

Que acaba agora de ser encontrado

Das galáxias mais distantes

Por entre mares e desertos

E quando lá chegares

Vais ver que sempre estiveste tão perto

Faltava-te apenas

Informação e conhecimento

Não te contentes de ver as coisas por fora

Tenta ver as coisas por dentro






Porque eu trago o quê?

Eu movimento o quê?

Tu já sabes é o conhecimento

Então vê a forma que eu canto

E que eu faço os meus versos

Deixa que a minha música te eleve

A um novo universo




Entre folhas e canetas

Palavras voam como borboletas

Trazendo a Primavera a este planeta

Floresce a flor do conhecimento

À medida que o vento sopra

Ao ritmo de batidas e rimas

Instrumentos e bailarinas

Tornando qualquer beco e esquina

Num anfiteatro desta obra

Falar em todos os dialetos

Escrever em todos os alfabetos

Tornar o longe mais perto

Abrir o que não está aberto

Palavras são palavras

Cabe ao homem escrevê-las certo

O discurso é directo

Ou indecifrável como códigos

Letras são as notas

Neste universo melódico

De linhas de pautas

Encantadas com toques de flauta

Que flutuam como astronautas

Sobre uma população exausta

De criminosos e polícias

Realidades fictícias

Verdades que não se conhecem

Mentiras que são notícia

Com isso tudo

Eu respondo com a minha perícia

A música tornar-se imortal

Como na cultura egípcia

A passagem para outro mundo

Como nunca viste antes

Mas eu mantenho-me entretido

Entre vogais e consoantes

Que chocam entre si

Como esposas e amantes

Rasgam o escuro do silêncio

Como o brilho de diamantes

Eu mantenho-me disperso

Entre o sentimental e o controverso

Eu tenho o maior orgulho

De pertencer a este universo

De homens fugitivos

Livres e criativos

Respiro ideias combativos

Que não vêm em livre




Se conhecimento é liberdade

Então eu luto para ser livre

Preso nesta sociedade

Procuro o que nunca tive

O sonho desta rapaz

Em conflito com o que a vida lhe traz

Então eu parto para a guerra

Mas com os olhos na paz

Projectando como catapultas

Palavras sábias e cultas

Tu devias conhecer melhor

Este estilo de música que insultas

Viagens imagens e sons

Em diferentes escalas e tons

Atitudes e mensagens

Dádivas e dons

Filósofos e profetas

A voz rasga como setas

Para respeitar esta forma de arte

Que denvolve a várias décadas

É do beco mais escuro

Que vem a luz que ilumina o meu futuro

Talvez um dia encontre

Tudo aquilo que procuro

Mas mesmo que eu não encontre

A minha música faz a ponte

Entre a minha sobrevivência

E um olhar sobre o horizonte

Pela poesia que nunca foi dita

A rima que nunca foi escrita

Eu abro o dicionário e faço amor

Com a palavra mais bonita.






in Conhecimento, Xeg






Porque um dia, todas as palavras ganham asas ... e voam para o incerto ...








18 Julho 2007






Papillio

segunda-feira, 9 de julho de 2007


Posso te falar dos sonhos, das flores...
de como a cidade mudou...
Posso te falar do medo, do meu desejo...
do meu amor...
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei

Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo, de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das 6
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua a Lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu Amor


Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei
Pra brilhar
Por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu AMOOORRR
Durma bem
Me queira bem
Meu Amor

A lua que eu te dei...


"Ivete Sangalo"

Agapi

sexta-feira, 6 de julho de 2007





"Segundo o escritor Jorge Luis Borges, a ideia do Zahir vem da tradição islâmica, e estima-se que surgiu por volta do séculos XVIII.

Zahir, em árabe, quer dizer visível, presente, incapaz de passar despercebido. É algo ou alguém que, uma vez que o contactamos, acaba por ir ocupando a pouco o nosso pensamento, até não conseguirmos concentrarmo-nos em mais nada. Isso pode ser considerado santidade ou loucura."



in "O Zahir", de Paulo Coelho

Agapi